
Vou começar meu texto
com palavras simples,
mas eu me conheço
e lá vou eu
usando minhas rimas iguais
que busquei nos livros
da estante.
Montando os versos
com metonímias,
pleonasmos
e com palavras repetidas.
Usando mil clichês
numa repetição sem graça,
admirando minhas próprias palavras,
viajando no meu imaginário.
Fazendo rodeios
em volta do esperado,
pra terminar meus versos pobres
com o que você já viu antes.
Dizendo-te mais uma vez
que quando ouço aquela música
ainda penso em você.
Todos os versos
são feitos de lembranças
nunca vividas.
E todo o resto,
por mais que eu tente mudar,
você sabe como termina.
(Thiago Pacheco)
[Eu voltei... graças a Rainer Maria Rilke (Cartas a um jovem poeta). Em sua primeira carta encontrei o motivo da volta. No mais... é isso.]
6 comentários:
modéstia e certa verdade.
ansiosa pelos próximos capítulos.
=D
você me fez gostar um pouco mais de poesia, eu não via muita graça... [sem puxasakismo]
sério mesmo.
seja bem-vindo de volta!
=D
"Todos os versos
são feitos de lembranças
nunca vividas."
Arrepiou.
;*
oi moçoo, vc sabe que gosto muito dos seus textos, e que senti falta quando vc parou... Mas felizmente, vc voltou!! =)
Esse texto tem um tom especial(vc sabe o pq)...
Espero que continue escrevendo, alegrando a mim, e a todos que visitam esse blog.
Te adorooo!!!
vc sabe quem! =)
"Todos os versos
são feitos de lembranças
nunca vividas."
Meu objetivo não é copiar ou repetir o comentário acima, mas denotar como fostes feliz ao escrevê-lo.
Belíssimo!
Abços!
Gostei da forma que vc escreveu brincando com o formato e palavras do poema.
Viva RAiner Rilke!!! Te trouxe de volta! rss
E quanto ao resto que vc diz que ja sabemos como termina.... isso não mesmo!
Tudo que existe (principalmente os poetas!)sempre tem algo a nos surpreender!
Bjoo grande!
Bem vindo de volta ao clube!
rss
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