
Deitada em seu sofá de sonhos
a serem realizados
junto ao conformismo dos sentidos
que escolheu
ela está.
Ainda usando seu vestido curto,
das cores que sempre lhe caem bem,
fumando aquele cigarro barato
que adora e que lhe parece muito mais agradável
por ninguém gostar.
Bebendo suas cervejas baratas
que não te importam,
só vale mesmo o efeito,
que cada dia demora um pouco mais
pra chegar.
Ouvindo velhas canções
que te fazem lembrar um passado
cada vez mais próximo
a cada gole amargo,
a cada nota.
Deitada, olha para o vazio,
não aquele vazio passageiro,
o vazio interno que lhe segue
como de costume.
E olha para si
e pra todo o gigante que encontra
definhando e sorri.
Em todos os seus sonhos,
conformismo e destino se misturam,
ficando em paz e sorrisos,
com seus medos guardados,
seus anseios deixados de lado
e sua beleza passageira.
Se encontrando
no lugar vazio a mesa,
na lágrima que nem sente em derramar.
Olhando para todo o gigante a definhar
e sorrindo para desistência
dos tolos.
És auto-suficiente.
(Thiago Pacheco)
a serem realizados
junto ao conformismo dos sentidos
que escolheu
ela está.
Ainda usando seu vestido curto,
das cores que sempre lhe caem bem,
fumando aquele cigarro barato
que adora e que lhe parece muito mais agradável
por ninguém gostar.
Bebendo suas cervejas baratas
que não te importam,
só vale mesmo o efeito,
que cada dia demora um pouco mais
pra chegar.
Ouvindo velhas canções
que te fazem lembrar um passado
cada vez mais próximo
a cada gole amargo,
a cada nota.
Deitada, olha para o vazio,
não aquele vazio passageiro,
o vazio interno que lhe segue
como de costume.
E olha para si
e pra todo o gigante que encontra
definhando e sorri.
Em todos os seus sonhos,
conformismo e destino se misturam,
ficando em paz e sorrisos,
com seus medos guardados,
seus anseios deixados de lado
e sua beleza passageira.
Se encontrando
no lugar vazio a mesa,
na lágrima que nem sente em derramar.
Olhando para todo o gigante a definhar
e sorrindo para desistência
dos tolos.
És auto-suficiente.
(Thiago Pacheco)
7 comentários:
Rapaz!
Você é um poeta...
Adorei seu texto. Senti Chico Buarque no teu texto...
Parabéns!!!
Nao sei dizer o q ta melhor, se o texto ou a imagem, perfeito. Flws!
Parabéns você escreve muito bem, continua assim que vai melhorando cada vez mais, o blog está show também. Abraço.
auto-sufuciencia regada a algum amor ultimamente. obrigada, de verdade.
costumo dizer que sou romancista por prazer e por incompetência. Acho poesia um gênero superdifíl de escrever...
Poesia e cachaça não é pra todo mundo =)
Gosto de ler seus textos...
Eles tem algo a mais, sei lá...
Muito bons, parabéns!!!
http://greenbedroom.blogspot.com
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